sexta-feira, 31 de maio de 2013

Gênesis 39



Na vida de Cristo, Deus Se aproximou do homem... na morte de Cristo, o homem pode aproximar-se de Deus.


Gn 39:1-6 José, em submissão, se adapta à vida de um escravo. Não lemos de qualquer reclamação (Lc 2:49-52).

Gn 39:2 Que belo parêntese e que segredo para entendermos! O Senhor estava com ele em sua prosperidade. (Veremos outra afirmação notável mais tarde neste capítulo).

Gn 39:7-20 Tentado, não apenas um dia, mas muitos (Hb 4:15). As circunstâncias favoráveis são a causa dos ataques sutis que Satanás às vezes traz sobre nós.

Gn 39:9 Todo pecado é contra Deus. Ele não disse "nós", mas "eu". Ele estava em uma posição muito mais responsável do que ela. Ela não conhecia o Senhor.

Gn 39:21-23 Que doce cumprimento do início do versículo 2. Aqui na adversidade, agora na prisão, existe esta bendita confiança de que "o Senhor estava com José". (Na prosperidade, e na prisão).

Gn 39:23 O Senhor estava por detrás de todos os eventos. Nós também podemos descansar na promessa de Fp 1:6.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sensibilidade Espiritual

(Comentário Romanos 14)

"ORA, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas." (Rm 14.1) Podemos errar tanto de um lado como do outro. Podemos nos tornar tão estreitos a ponto de rejeitarmos um irmão fraco na fé, ou receber alguém digno de repreensão, com base em questões duvidosas, e especulações da razão. O Espírito Santo gostaria que evitássemos cuidadosamente ambos os extremos. Em muitas coisas, como comer e beber, considerar certos dias como santos, ou todos os dias iguais -- em todas as coisas como estas, não devemos julgar uns aos outros, mas devemos andar juntos em amor.

"Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo." (Rm 14.10) Não se trata aqui de sermos levados a juízo por causa de nossos pecados, ou do pecado. Isto já ficou estabelecido antes nesta epístola (capítulo 8.1,33,34). O Senhor nos assegura que não seremos levados a juízo. (João 5.24) Qual é, então, o significado aqui? Simplesmente a questão apresentada. O fato de que todos serão colocados diante de Deus, O qual não pode cometer um erro naquilo que Ele aprova, deveria ser uma prova salutar a nos prevenir do injurioso hábito de julgarmos uns aos outros. "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros." (Rm 14.12,13)

É claro que isto não nos ensina a sermos indiferentes quando a Pessoa de Cristo, ou a verdade que nEle há, é atacada: Paulo teve que resistir até mesmo a Pedro. Mas aqui nos é ensinado a "não pôr tropeço ou escândalo ao irmão". (Rm 14.13) Pôr tropeço é não andar segundo o amor. Um irmão fraco, que me veja comendo coisas oferecidas aos ídolos, pode ser levado a fazer o mesmo, e sua consciência, sendo corrompida, ele pode cair na idolatria, e colocar-se, com o passar do tempo, sob o poder de Satanás e, no que diz respeito à comunhão, afastar-se de Cristo; na verdade, o mesmo lugar onde uma pessoa ímpia precisou ser colocada para a destruição da carne (1 Coríntios 5.5). Isto seria destruir um irmão, ao invés de destruir a carne, ou, por outro lado, ter sua consciência destruída. Em qualquer circunstância, o amor procuraria não colocar uma pedra de tropeço no caminho de um irmão.

Ficamos sabendo de casos como o de uma pessoa que guarda o dia do Senhor (domingo) como se fosse o shabbat (o sábado dos judeus), com uma piedade tipicamente judaica, enquanto outra, para mostrar ter um conhecimento superior a esse respeito, pratica coisas no dia do Senhor que seriam uma profanação aos olhos da outra. O resultado, em ambos os casos, tem sido desastroso. Durante anos, tanto a consciência como a comunhão de ambos estiveram perdidas ou destruídas. No entanto, não suponha, nem por um momento, que a expressão "não destruas" possa significar a destruição da vida eterna. As Escrituras não podem se contradizer. Se parecer significar isto, então ficará evidente que não entendemos o verdadeiro significado de pelo menos um dos textos. Se a vida eterna que temos em Cristo pudesse ser destruída, então já não seria eterna. E, acerca daqueles que têm vida eterna, Jesus disse: "Nunca hão de perecer". (Jo 10.28) Isto basta para a fé. Todavia, é da maior importância termos constantemente diante de nós a consciência do tribunal de Cristo. Isto nos preservará de julgarmos demais, ou de nos devorarmos uns aos outros.

O grande tema aqui é servir a Cristo de modo aceitável a Deus. "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens." (Rm 14.17,18) Estas são palavras preciosas: justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Se Deus reinar em nossos corações, haverá consistência; haverá aquilo que é condizente com o santo lugar em que nos encontramos. "Sigamos pois as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros." (Rm 14.19) Isto nos levará a evitarmos fazer qualquer coisa, seja comer carne ou beber vinho, com que um irmão possa se escandalizar. Todavia isto não deve nos levar a comprometer o evangelho.

Se Paulo tivesse se recusado a comer com os gentios a fim de não escandalizar a Pedro, aquilo não teria servido para a edificação, mas teria comprometido o evangelho. Seria o mesmo que dizer que Cristo não é suficiente para sua salvação eterna, que você precisa também guardar a lei. Isso porque para alguns a lei era considerada superior a Cristo. De modo semelhante, se uma sociedade de homens viesse a dizer que Cristo só não é suficiente para a libertação de um pecador e para sua completa salvação, e que você deveria assumir perante eles o compromisso de não beber vinho, não seria fé, amor, ou edificação você comprometer o evangelho sujeitando-se a isso. Isso logo o levaria, como os mestres judaizantes, a apartar-se de Cristo.

Se Cristo não tiver a preeminência, algo mais logo terá. Satanás sempre procura usar coisas boas para tirar o lugar que é devido a Cristo. A lei é boa, a temperança é boa; mas vigiemos para que nenhuma delas venha a roubar-nos de Cristo. Precisamos nos amparar "à direita e à esquerda". (2 Co 6.7) Estes comentários são dirigidos para os casos em que a temperança é colocada no lugar de Cristo. Que cada um de nós esteja plenamente persuadido em sua própria mente, e lembremo-nos de que "tudo que não é de fé é pecado". (Rm 14.23) Questionemo-nos na presença de Deus: Será que preciso disto para meu corpo que pertence ao Senhor? Será que há algum irmão que conheço que ficará escandalizado se eu tomar isto? Faço-o por fé? É agradável ao Senhor que eu tome ou faça isto?

E sejamos bem cuidadosos em não nos gloriarmos nestes assuntos, ou em julgarmos nosso irmão. "Tens fé? Tem-na em ti mesmo DIANTE DE DEUS. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova." (Rm 14.22)

C. Stanley. Fonte: http://pt.scribd.com/doc/104720029/Vida-Atraves-Da-Morte

Romanos 14


A NOVA NATUREZA é a capacidade... o ESPÍRITO SANTO é o poder... quando sou dependente e obediente.

O modo como os crentes devem se comportar para com todos, mas tendo sempre o Senhor em mente. As opiniões pessoais são, com freqüência, as razões do comportamento de uma pessoa, mas não é isto o que Deus está nos dizendo aqui.

Rm 14:13-23 As pessoas costumam olhar para aqueles que não agem do modo como elas pensam que eles deveriam agir. Os crentes não devem ser controlados pelo que pensam, mas pela Palavra de Deus. Devemos estar conscientes do efeito que exercemos sobre outros pelo modo como agimos; e o que é mais importante, que somos responsáveis para com o Senhor. Alguns que haviam sido Gentios antes de terem sido salvos podiam ter sido idólatras. As pessoas mais pobres podiam estar comprando no açougue carne que havia sido oferecida a ídolos. Surgiu a questão quanto a ser correto para um crente comer tal tipo de carne. Uma pessoa que tivesse acabado de conhecer ao Senhor Jesus como Salvador não saberia muito sobre o Senhor ou sobre as Escrituras. Um crente mais velho não deveria ofender a consciência do mais novo ao comer esse tipo de carne, mesmo que pudesse comê-la com boa consciência.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Mesa do Senhor (Parte 1)

A questão da mesa do Senhor é, com frequência, um assunto que confunde o filho de Deus. Pois ele encontra ao redor de si não apenas muitas mesas, estabelecidas sobre diferentes bases, mas, quando começa a investigar este assunto, encontra tantas teorias quantas forem as mesas, no que diz respeito ao significado da ceia à qual ele é convidado a participar. Portanto, a única forma de ele evitar o erro e ser achado em obediência ao seu Senhor, é tapar os ouvidos à confusão de vozes dos teólogos e acatar o ensino claro e inequívoco da Palavra de Deus. E é a isto que desejo guiá-lo nesta carta.

Como era de se esperar, não há nada que esteja faltando com respeito a este tema nas Escrituras. Sendo assim, o capítulo 10 de 1 Coríntios explica o caráter da mesa e o capítulo 11 nos dá o caráter da ceia e a maneira como ela deve ser celebrada. 

Vamos considerar primeiro a questão da mesa. "Porventura o cálice da bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo: porque todos participamos do mesmo pão" (1 Coríntios 10.16,17). Está claro que esta passagem ensina duas coisas: em primeiro lugar, que o pão sobre a mesa é o símbolo do corpo de Cristo ("Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo" - veja também 1 Coríntios 12.13); e em segundo lugar, que somos participantes dele como membros deste corpo ("porque todos participamos do mesmo pão"). Por conseguinte, assim como temos a comunhão do sangue de Cristo por meio do vinho, também temos a comunhão do corpo de Cristo por meio do pão, quando participamos da ceia em conformidade com os pensamentos de Deus. A mesa é assim a expressão da unidade do corpo de Cristo; e, consequentemente, somente os membros deste corpo podem estar apropriadamente reunidos em torno dela

Por estranho que possa parecer, a "igreja" da Inglaterra concorda com este princípio, pois não admite à sua mesa alguém que não tenha sido batizado, e ela declara que cada pessoa batizada é transformada em "um membro de Cristo". O erro, como pode ver, está em atribuir ao batismo (como meio) aquilo que só pode ser produzido pelo Espírito de Deus. Menciono este caso apenas para mostrar a você que o princípio aqui anunciado, longe de ser algo peculiar, é largamente aceito.

Como Identificar a Mesa do Senhor

Ora, é pela aplicação deste princípio que você pode identificar qual, de todas mesas ao seu redor, é a mesa do Senhor. Aplique este teste em cada mesa denominacional e qual será o resultado? Você logo irá perceber que nenhum sistema sectário pode ter a mesa do Senhor, pois a base sobre a qual uma mesa denominacional é estabelecida, em todos os casos, não abrange todo o corpo de Cristo. Mesmo se, por um momento apenas, admitíssemos a hipótese de que todos os seguidores de uma determinada denominação fossem membros do corpo de Cristo, teríamos ainda que perguntar: "Existem outros membros do corpo fora dessa denominação?" Se existirem, então tal mesa não é a mesa do Senhor, por mais sincera, consciente e piedosa que possa ter sido a forma como foi estabelecida. Porém alguns poderiam responder: "Mas estamos abertos para receber a todos os outros membros do corpo de Cristo". Mesmo assim eu diria que isso não altera a situação, pois a base adotada determina o caráter da mesa que sobre ela é estabelecida; e a base adotada em qualquer denominação é de um caráter tal que muitos cristãos fiéis não poderiam estar em comunhão nessa mesa. Por exemplo, os dissidentes (nome dado pela igreja Anglicana aos outros Protestantes) são excluídos, por questão de consciência, da mesa da "igreja" Anglicana; e os Anglicanos são igualmente excluído das mesas dos dissidentes. Sendo assim, em nenhum desses lugares poderá ser identificada a mesa do Senhor, já que a base adotada para a comunhão é outra, e não aquela do corpo de Cristo.

Mais uma vez, experimente testar as mesas dos sistemas que se dizem não-sectários usando o mesmo princípio. Talvez você me diga que conhece um lugar onde toda a questão denominacional é repudiada e onde é ensinado que todos os cristãos devem estar unidos apenas como cristãos. Muito bom, mas ainda assim eu teria algumas perguntas a fazer. Eu perguntaria: Estão os crentes reunidos naquele lugar somente para o nome de Cristo? Existe liberdade para o Espírito ministrar por intermédio de quem Ele desejar? É exercida a disciplina para que haja santidade? Pois o Senhor não pode aprovar coisa alguma que esteja em desacordo com as Escrituras - qualquer coisa que não seja condizente com o caráter do Seu próprio nome. Se estas perguntas puderem ser respondidas afirmativamente, então você talvez possa concluir que encontrou a mesa do Senhor. Caso contrário, por mais atraente e correta que possa ter parecido a uma primeira análise, você deve rejeitá-la como estando na mesma situação daquelas estabelecidas pelos sistemas denominacionais.

Judá e Tamar - O Triunfo da Graça de Deus sobre o Pecado

(Comentário Gênesis 38)

Este capítulo apresenta-nos uma dessas circunstâncias notáveis em que a graça de Deus triunfa gloriosamente sobre o pecado do homem, "Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá" (Hb 7:14). Mas como? "Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá" (Mt 1:3). Isto é peculiarmente notável. Vemos como Deus, na Sua muita graça, Se eleva acima do pecado e da loucura do homem, com o fim de cumprir os Seus propósitos de amor e misericórdia. Assim um pouco mais adiante, no versículo 6, lemos, "e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias". É digno de Deus atuar desta maneira. O Espírito de Deus conduz-nos através da linha por meio da qual, segundo a carne, veio Cristo; e, fazendo-o, dá-nos, como elos na cadeia genealógica, Tamar e Bate-Seba! Como é evidente que nada há do homem em tudo isto! Como é claro, quando chegamos ao fim do primeiro capítulo de Mateus, que é "Deus manifestado em carne" que encontramos, e isto, também, da pena do Espírito Santo. O homem nunca poderia ter inventado uma tal genealogia. E inteiramente divina, e ninguém espiritual poderá lê-la sem ver nela uma bendita demonstração de graça divina, em primeiro lugar; e em segundo lugar da inspiração de todo o evangelho de Mateus. Creio que um confronto de 2 Samuel 11 e Gênesis 38 com Mateus 1 dará ao cristão concentrado assunto para meditação muito agradável e edificante.

C. H. Mackintosh. Fonte: http://www.scribd.com/doc/105168410/Notas-Sobre-o-Pentateuco-Genesis-C-H-Mackintosh

Gênesis 38



Quando Cristo é feito minha sabedoria, então posso viver sem a minha própria sabedoria.

Muitas pessoas tentam imaginar por que Deus teria incluído este capítulo na bela história de José. Bem, é bom vermos que na lista dos ancestrais de nosso bendito Senhor, em Mt 1:1-3, este mesmo incidente é mencionado! Nosso Senhor nasceu da tribo de Judá. Isto apenas magnificou a graça de Deus. Nos mostra que toda a raça humana é má. Não há bem em nenhum de nós. O Senhor Jesus foi o único Homem perfeito que já viveu - Hb 7:14. Mas leia do poder transformador (para nós) da morte e ressurreição de Cristo (Hb 10:14).

segunda-feira, 20 de maio de 2013

José - Bela Figura de Cristo

(Comentário Gênesis 37)

Não há nas Escrituras Sagradas um símbolo mais perfeito e belo de Cristo do que José. Quer encaremos Cristo como o objeto do amor do Pai ou da inveja dos "seus"— na Sua humilhação, sofrimentos, morte, exaltação e glória —, vemo-Lo maravilhosamente simbolizado em José.



José É Odiado por Seus Irmãos

No capítulo 37 temos os sonhos de José, cujo relato desperta a inimizade de seus irmãos. Ele era o objeto do amor de seu pai, e assunto de altos destinos, e, visto que os corações de seus irmãos não estavam em comunhão com estas coisas, eles odiaram-no. Não tinham parte no amor do pai, e não queriam aceder ao pensamento de exaltação de José. Em tudo isto, eles são uma figura dos Judeus nos dias de Cristo. "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1:11). Ele "não tinha parecer nem formosura" a seus olhos (Is 53:2). Não o reconheceram como o Filho de Deus nem como Rei de Israel. Os seus olhos não estavam abertos para verem "a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1:14). Não o queriam, e, pelo contrário, odiaram-No.

Cristo — Antítipo de José

Aconteceu assim com o grande Antítipo de José. Ele deu testemunho da verdade — fez boa confissão —, nada ocultou; só podia dizer a verdade porque Ele era a verdade, e o Seu testemunho da verdade teve a resposta, por parte do homem, por meio da cruz, o vinagre, e a espada do soldado que feriu o Seu lado. O testemunho de Cristo foi também acompanhado da graça mais profunda, plena e rica. Ele não veio apenas como a "verdade", mas também como a perfeita expressão de todo o amor do coração do Pai: "a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (Jo 1:17). Ele foi a plena manifestação aos homens do que Deus era. Por isso o homem foi deixado inteiramente sem desculpa. Ele veio e mostrou Deus aos homens, e os homens odiaram a Deus completamente. A manifestação do amor divino produziu ódio cruel. É isto que vemos na cruz; e temo-lo prefigurado duma maneira tocante na cova onde José foi lançado por seus irmãos.

"E viram-no de longe, e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele, para o matarem. E disseram uns aos outros: Eis, lá vem o sonhador-mor! Vinde, pois, agora, e mantemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos."

Estas palavras fazem-nos lembrar a parábola de Mateus 21: "E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha e o mataram" (versículos 37 a 39). Deus enviou o Seu Filho ao mundo com este pensamento: "Terão respeito a meu filho"; mas, ah! o coração do homem não tinha temor pelo "bem amado" do Pai! Lançaram-No fora. A terra e o céu estavam em discórdia a respeito de Cristo; e ainda o estão.O homem crucificou-O, mas Deus ressuscitou-O dos mortos. O homem pô-lo na cruz entre dois malfeitores; Deus colocou-O à Sua destra nas alturas. O homem deu-Lhe o lugar mais baixo na terra; Deus deu-Lhe o lugar mais elevado nos céus, em majestade sem igual.

José — um Ramo Frutífero

Tudo isto é prefigurado na história de José. Leia Gênesis 49:22-26. Estes versículos mostram-nos "os sofrimentos de Cristo e a glória que se lhes havia de seguir" (1 Pe 1:11). "Os flecheiros" fizeram o seu trabalho; mas Deus era mais poderoso do que eles. O verdadeiro José foi flechado e gravemente ferido na casa de seus amigos; porém, "os braços de suas mãos foram fortalecidos" no poder da ressurreição, e a fé conhece-O agora como o fundamento de todos os propósitos de Deus de bênção e glória a respeito da Igreja, Israel e toda a criação. Quando pensamos em José na cova, e na prisão, e mais tarde como governador de toda a terra do Egito, vemos a diferença que existe entre os pensamentos de Deus e os pensamentos dos homens; e assim quando olhamos para a cruz e para o trono da Majestade nos céus, vemos a mesma coisa.

Nunca houve nada que revelasse o verdadeiro estado do coração do "Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado" (Jo 15:22). Não é que eles não fossem pecadores. Não, mas "não teriam pecado". Do mesmo modo, Ele diz noutro lugar: "Se fôsseis cegos não teríeis pecado" (Jo 9:41). Deus aproximou-Se do homem na Pessoa de Seu Filho, e o homem pôde dizer: "este é o herdeiro", e todavia disse: "Vinde, matemo-Lo". Por isso, "mas agora não têm desculpa do seu pecado". Aqueles que dizem ver, não têm desculpa. A cegueira professa não é a dificuldade, mas sim a profissão de vista. É um princípio solene para uma época de crença professa, como esta. A continuidade do pecado está ligada com a profissão de ver. Um homem que é cego, e sabe que o é, pode esperar que os seus olhos sejam abertos, mas que poderá fazer-se por aquele que pensa ver, quando realmente não vê?
homem para com Deus como a vinda de Cristo.

C. H. Mackintosh. Fonte: http://www.scribd.com/doc/105168410/Notas-Sobre-o-Pentateuco-Genesis-C-H-Mackintosh

Gênesis 37

Leia em http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/37


Se eu tiver um coração para Cristo, vou me humilhar... foi o que Cristo fez!

A história de José é uma das maiores e mais doces histórias já contadas. Contamos 75 maneiras em com esta história ilustra alguma parte da vida do Senhor Jesus Cristo. Numa visão geral, podemos dizer que a história pode ser uma bela figura de Cristo como um Homem na terra. Ele é rejeitado por Seu próprio povo, (os Judeus) e desaparece (na cruz e vai para o céu). Por Sua morte e ressurreição Ele traz vida a muitos. Ao invés de dar detalhes do que a história possa significar, vamos simplesmente dar um versículo que fala de algo similar acerca do Senhor. Se você estiver interessado, poderá lê-los. (Veja se pode acrescentar mais, há muitos).

Gn 37:1-4 O afortunado menino é amado por seu pai (Jo 3:35 e Mt 3:17). Ele tem uma capa de muitas cores (Hb 2:7).

Gn 37:5-11 Seus sonhos, logo no início de sua vida, falam de um dia de glória vindoura (Is 53:10-12 e Ap 4:9).

Gn 37:12-17 José andou cerca de 112 quilômetros para encontrar seus irmãos. Ele não parou até ter cumprido as ordens de seu pai (Jo 6:38).

Gn 37:18-22 Imediatamente eles planejam matá-lo (Mt 12:14 e Jo 5:18).

Gn 37:23-36 O ato é consumado. José se foi. Ao menos no que diz respeito a seus irmãos, se foi para sempre (Jo 15:24). Sua túnica é mergulhada no sangue de um animal morto e levada a seu pai. Este mundo pensa que quando Jesus morreu na cruz aquilo tenha sido o Seu fim. (Mt 27:62-66 e Jo 15:25).

N. Berry. Fonte: http://www.stories.org.br/gn_p.html ou http://chaday.blogspot.com.br/

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Deveres e Discernimento


(Comentário Romanos 13)

CONTINUA a senda do homem celestial sobre a Terra. Qual deve ser a sua conduta em relação ao governo deste mundo? Ele deve sujeitar-se. Deve reconhecer os poderes governamentais que são, como tendo sido escolhidos por Deus. Ele deve ficar longe da ilegalidade e da insubordinação. "E os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação." (Rm 13.2) O cristão deve ser, dentre todos os homens, o mais leal, até mesmo por uma questão de consciência. "Portanto dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo: a quem imposto, imposto: a quem temor, temor: a quem honra, honra." (Rm 13.7)

Deve ser observado que aqui não há nenhum preceito de que devêssemos tomar parte ou lugar na política deste mundo, mas tão somente estarmos sujeitos. A igreja, ou o cristão, é sempre visto como não sendo do mundo, mas, enquanto nele, deve permanecer em sujeição. Não importa o tipo de governo, a senda do cristão é de sujeição; e, querido jovem crente, Deus é mais sábio do que nós.

"A ninguém devais coisa alguma." (Rm 13.8) Estas poucas palavras são bem fáceis de se compreender. Não somente os débitos, mas todas as contas devem ser pagas no seu devido tempo. Para poder agir assim, o cristão deveria sempre procurar viver um padrão de vida inferior à sua renda, e comprar dentro de suas possibilidades. Isto pode exigir muita diligência e renúncia própria, mas quanta miséria pode evitar. Estas palavras, portanto, são importantes quando aplicadas ao quanto se ganha e ao que se gasta. Além disso, qualquer que seja a medida de bondade que nos for demonstrada, procuremos devolvê-la com generosos juros. "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros." (Rm 13.8) Ah, esta é uma dívida que nunca conseguimos pagar totalmente, pois trata-se de amarmos uns aos outros como Ele nos amou.

O amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Romanos 5.5). Agora, neste exercício, este amor flui a outros -- o amor de Deus em nossos corações pelo Espírito -- e o resultado é que "quem ama aos outros cumpriu a lei". (Rm 13.8) Deste modo os mandamentos que dizem respeito ao nosso próximo estão todos cumpridos. "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Rm 13.9) Isto é feito pelo duplo poder do amor de Deus, já derramado em nossos corações, e pelo Espírito que nos foi dado. Não se trata de colocar o cristão sob a lei novamente, e dizer a ele que, se guardar a lei, Deus o amará e lhe dará o Espírito Santo. Tampouco isso é dizer a ele que ore pedindo pelo Espírito, para que possa guardar a lei. É o oposto de tudo isso. O amor de Deus e o Espírito, isso tudo o cristão já tem, e o amor não faz mal ao próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da lei. Quão bela é a ordem de Deus, e o efeito nunca é colocado antes da causa.

Mais uma vez, nos versículos 11 ao 13, deve existir inteligência, como "conhecendo o tempo" etc. Mas se os cristãos não conhecem o tempo, porém supõem exatamente o contrário, ou seja, que o mundo está para ser convertido, ou em vias de melhorar, ou que a noite não é passada, ou até mesmo que não haja noite nenhuma, mas que estejamos vivendo o grande dia do desenvolvimento e aperfeiçoamento humano -- se estiverem assim tão obscurecido e equivocados, como poderão conhecer a perfeita vontade de Deus quanto ao andar, ou à santa separação de um mundo amaldiçoado para juízo? Acaso, num estado como esse, não seria impossível conhecer a perfeita vontade de Deus?

Que palavra oportuna! "Conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado." (Rm 13.11,12) Que motivação para a santidade! Tenha cuidado com toda santidade fingida que não possua este discernimento e motivação. O quê? O Senhor está à porta, e nós, cristãos, dormimos? Pensemos no gozo que teremos, estando para sempre com o Senhor -- quão perto está agora a nossa salvação -- ou o dia da ira e juízo sobre este mundo que O rejeitou. "Rejeitemos pois as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz." (Rm 13.12) Se o mundo está precipitado na desonestidade desta noite escura, "andemos honestamente, como de dia". (Rm 13.13) Que mudança haveria na conduta, até dos cristãos, se estivéssemos prontos a despertar, para aguardarmos o Senhor, dia após dia.

Será que você gostaria de ser encontrado por Ele andando em "glutonarias" e "bebedeiras"; em "desonestidades" e "dissoluções"; ou em "contendas" e "inveja"? Com certeza que não. "Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências." (Rm 13.14) Oh, possamos nós despertar do sono e, aguardando pelo Senhor, nos revestirmos dEle. O mundo não irá escutar o evangelho -- eles não irão ler Cristo na Palavra. Possam eles, então, ver Cristo em nós, e em tudo o que fizermos -- epístolas vivas, lidas e conhecidas de todos os homens.

Eles nos olharão; eles nos observarão de perto. Eles não sabem o quanto Satanás quer nos fazer tropeçar. Não conhecem as tentações e as aflições do crente, e o quão propensos somos a falhar, se não houver uma constante dependência do poder de Deus. Mas que o mundo nunca nos encontre fazendo provisão para a carne a fim de satisfazer suas concupiscências. Que o Senhor abençoe estes preciosos preceitos, tanto para o escritor como para o leitor. A noite é passada, e o dia é chegado. Oh, quão cedo deveremos estar para sempre com o Senhor!

C. Stanley. Fonte: http://pt.scribd.com/doc/104720029/Vida-Atraves-Da-Morte

Romanos 13


Não podemos receber a Deus em graça e salvação sem que haja uma resposta de gratidão e gozo em nosso espírito.

No capítulo 12 lemos de como o crente se comporta para com outros crentes... hoje, para com os incrédulos.

Rm 13:1-7 Sempre que existe uma eleição, é o homem certo que sempre ganha, por esta razão o crente não vota. Parece difícil entender que não faz diferença sob qual governo nos encontramos, ou que tipo de leis possam ser feitas. Quer gostemos ou não, devemos obedecê-las. (Evidentemente não será o caso se elas forem contrárias à Palavra de Deus). Satanás é o deus deste mundo (2 Co 4:4) ainda que Deus governe tudo. Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele. Se você estiver desobedecendo o governo estará desobedecendo a Deus. Leia estes versículos outra vez... é Deus falando para você e para mim.

Rm 13:8-14 Há duas razões para a piedade. A primeira é o amor (8-10), a segunda é porque o Senhor logo virá (11-14). O dia do Senhor vem após o dia da tribulação. Está se aproximando.

terça-feira, 14 de maio de 2013

O Corpo de Cristo (Parte 2 - Final)

(leia Parte 1)

Membros Uns dos Outros

Em segundo lugar, nos é ensinado que sendo membros do corpo de Cristo, somos também membros uns dos outros, e é essencial que aprendamos esta verdade se quisermos entender o caráter de nosso parentesco com todos os filhos de Deus. Assim, o mesmo vínculo que nos une a Cristo, nos une também a todos os crentes; pois o mesmo Espírito que nos une a Cristo nos uniu também uns aos outros. É isto que significa a "unidade do Espírito" (Efésios 4.3), ou seja, a unidade de todos os membros de Cristo, que foi formada nesta Terra pelo Espírito de Deus.

Se agora você abrir em 1 Coríntios 12, verá o maravilhoso caráter do nosso mútuo parentesco, decorrente do fato de sermos membros uns dos outros. Você pode ler do versículo 12 ao 27 para sua meditação e enquanto isso assinalarei os importantes pontos que são ali ensinados. Em primeiro lugar, é deixado bem claro que "o corpo não é um só membro, mas muitos"; e que cada membro tem o seu próprio lugar no corpo. Sendo assim, o apóstolo pergunta: "Se o pé disser: porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?". E então ele toma o cuidado de mostrar que o lugar peculiar que cada um ocupa no corpo é o resultado do ato soberano de Deus, além de nos exortar a não nos esquecermos que, embora sendo muitos membros, há um só corpo (1 Coríntios 12.14-20). Como seria fácil para alguém ampliar este assunto acrescentando seus próprios pensamentos, se não tivéssemos mais nenhuma instrução a respeito. Mas quero apenas chamar sua atenção aqui para dois pontos: nossa obrigação ou responsabilidade em reconhecer, primeiramente, a diversidade de membros (v. 14) e, em segundo lugar, a unidade do todo (v. 29). E me atrevo a acrescentar que é impossível guardar uma coisa ou outra, a menos que você esteja congregado fora do arraial, separado de todas as denominações e sistemas humanos, para o nome de Cristo somente. 

Em segundo lugar, está claro que cada membro do corpo necessita de todos os outros membros, pois "o olho não pode dizer à mão: não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: não tenho necessidade de vós", e o apóstolo continua nos ensinando que "Deus assim formou o corpo... para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros" (1 Coríntios 12.21-25). Somos, então, lembrados de que o parentesco entre os membros é tão íntimo que "se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele" (1 Coríntios 12.26).

Uma União Indissolúvel

Por estas passagens das Escrituras você poderá entender que a expressão "o corpo de Cristo" não se trata de uma mera figura de linguagem, como muitos a consideram, mas expressa uma realidade - a pura realidade de nossa união com Cristo, bem como de nossa união uns com os outros. E estou certo de que você entenderá que nossa responsabilidade para com Cristo, como a Cabeça do corpo, e nossa responsabilidade para com os outros membros não poderá ser compreendida, e muito menos manifestada, se esta verdade for menosprezada ou ignorada. Mas, por outro lado, quando ela é conhecida, temos não somente o gozo de uma união consciente com Cristo, como podemos nos regozijar em nossa união - nossa indissolúvel união - com todos os membros do Seu corpo em todas as partes do mundo.

Isto nos leva a resultados bastante práticos. Por exemplo, se alguém me diz que devo filiar-me a qualquer uma das denominações existentes, imediatamente respondo que não posso fazer algo que negue - e claramente nega - esta preciosa verdade. "Você me pede", eu diria, "para me unir a um determinado grupo de cristãos que estão em comum acordo em determinadas coisas; mas eu já estou unido a todos os crentes, e preciso de todos; não posso, portanto, aceitar uma base de união que exclua qualquer um deles". Até mesmo se me convidassem para me unir a um certo número de cristãos que não levassem em conta as barreiras denominacionais (geralmente conhecidos como "interdenominacionais" - N. do T.), eu responderia: "Sou um membro do corpo de Cristo e, portanto, não posso estabelecer qualquer base de união diferente daquela que é o corpo. Ou permaneço na base que Deus estabeleceu ou não permaneço em base nenhuma". Sendo assim, enquanto eu não conhecer a verdade do corpo de Cristo, não poderei compreender o lugar que Deus gostaria que eu ocupasse neste mundo.

Mas agora deixo este assunto para sua meditação, pois estou certo de que se você buscar nas Escrituras, na dependência do Senhor, Ele irá guiá-lo, pelo Seu Espírito, para que você conheça a Sua vontade a este respeito. Em minha próxima carta, se Deus quiser, apresentarei a você outro assunto que está intimamente ligado a este, ou seja, o que se refere à mesa do Senhor.

Gênesis 36



O vitupério de Cristo está sempre ligado ao Seu Nome (Atos 9).

Vemos quão gentilmente Esaú agiu, e podemos pensar que tudo deve estar bem com um caráter assim. Comparado com a falta de amabilidade de Jacó, Esaú chega a brilhar - para nossos olhos naturais. Mas o que dizer de seu coração? Vemos Esaú fazendo um nome para si e para sua família. Ele estava ligado à terra, não tinha um coração para Betel ("casa de Deus") e seu altar. Leia o que Deus fala de Esaú em Hb 12:16. A palavra "profano" é usada para descrever uma área fora do tabernáculo que era separada de qualquer propósito sagrado. Para Esaú, não havia lugar sagrado. Tudo estava ligado à carne e nada a Deus. Uma pessoa pode ter uma boa educação, viver uma vida muito respeitável, ser considerado um bom Cristão em sua comunidade, ser um grande sucesso nos negócios, e ainda assim não ter um pensamento sequer acerca de Cristo.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Você Duvida da Bíblia?

Você se diz cristão, mas duvida da Bíblia, ou de partes dela?

O que o Senhor disse sobre as Escrituras (Antigo Testamento)?

 

"E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. [...] E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. [...] E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras." (Lucas 24:15,27,44-45)

Logo, se você crê em Jesus como Senhor e Salvador, então deve reconhecer o Antigo Testamento ("lei de Moisés, profetas e Salmos"), que apenas testifica dEle próprio.


Mas e as epístolas de Paulo? Não tem coisas que são só opiniões dele, ou costumes da época?

 

Vamos ver o que o apóstolo Pedro tem a dizer sobre os escritos inspirados do apóstolo Paulo:

"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. " (2 Pedro 3:15-16)

Pedro (um judeu que, não fosse a revelação do Espírito Santo, reconheceria somente o AT como Escrituras) chama os escritos de Paulo de Escrituras, colocando-os no mesmo patamar do AT. Ele também chama de "indoutos e inconstantes" aqueles que torcem os escritos de Paulo, o que os leva à sua própria perdição. Portanto, leia a Palavra com o discernimento do Espírito Santo em vez de julgá-la com base no que dizem certos teólogos que tem por aí. Você não quer ser chamado por Deus de "indouto e inconstante", não é mesmo?

Vamos pegar como exemplo a primeira epístola aos coríntios, que é uma das cartas de Paulo mais rejeitadas pela cristandade atualmente. Logo em seu início, o apóstolo deixa claro que as doutrinas subsequentes não são destinadas somente aos crentes de Corinto:

"Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso." (1 Coríntios 1:1-2)

Parece que o Espírito Santo previu que os escritos desta epístola seriam amplamente rejeitados. Repare que que o apóstolo enfatiza "todos os que em todo o lugar", o que descarta a ideia de que esta epístola foi escrita especificamente para os coríntios e no contexto da época. A rejeição por parte da religião não é sem razão. Logo no primeiro capítulo são condenadas as seitas e denominações (vv. 10-13). Mais adiante, a sabedoria humana é chamada de aniquilada e fraca (vv. 18-31), em contraste com as faculdades de teologia e seus títulos honrosos, como "doutor em divindade". No capítulo 2, Paulo diz que "sua pregação não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana" (v. 4), diferente dos soberbos e "sábios" "pregadores" que vemos hoje em dia. O capítulo 5 ensina que não devemos nos associar com aqueles que se dizem irmãos mas, de alguma maneira (seja por mal moral, doutrinal ou eclesiástico), estão dando um mal testemunho, pois "um pouco de fermento faz levedar toda a massa" (v. 6). O capítulo 8 nos fala sobre escandalizar, algo muito comum dentro da cristandade (ou você acha que a gritaria e o alvoroço de certas "igrejas" não é um escândalo?). O capítulo 10 nos fala que não podemos estar em comunhão à mesa do Senhor e ao mesmo tempo estarmos associados a práticas que estão em desacordo com a Palavra. O capítulo 11 nos fala da cobertura para cabeça, tanto em relação aos homens quanto às mulheres, ao orar e profetizar (falar sobre a Palavra de Deus), e também sobre a ceia do Senhor. Ele também enfatiza sobre contendas sobre o assunto: "Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus."(1 Coríntios 11:16). O capítulo 12 fala dos diferentes dons, que são dados por Deus à igreja, e não alcançados por algum cargo ou faculdade teológica. O capítulo 14 ensina a ordem de Deus para as reuniões da igreja, onde não encontramos nenhum tipo de clero ou preletor especial, enfatizando que "se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1 Coríntios 14:37). Enfim, com tanta coisa que vai contra a religião humana, não é de admirar que esta epístola seja tão rejeitada pela cristandade atualmente.


Mas o que Jesus disse não é mais importante do que as epístolas?

 

Vamos deixar o próprio Senhor responder:

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (João 14:26)
 

A quem são dirigidas as epístolas afinal?

 

As cartas dos apóstolos são destinadas diretamente à igreja, o corpo de Cristo, composto por todos os que são salvos pela graça somente, pelo Seu sangue derramado na cruz. Tais escritos são chamados de doutrina (ensino) dos apóstolos, destinados especialmente ao ensino daqueles que são membros do corpo de Cristo.

"E [os crentes, no princípio] perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42)

A doutrina dos apóstolos é também o fundamento sobre qual a igreja é edificada, tendo Cristo como pedra de esquina:

"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina" (Efésios 2:19-20)
"Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu [Paulo], como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." (1 Coríntios 3:10-11)

Logo, se você rejeita a doutrina dos apóstolos (fundamento dos apóstolos), está rejeitando também a Cristo, pois Ele próprio é o fundamento.

Aos apóstolos (especialmente Paulo) foi revelada a dispensação da graça de Deus, ou da igreja, que era até então um mistério não revelado no AT. Com isso a Palavra de Deus foi completada, não havendo nada mais para ser revelado além do que temos na Bíblia hoje em dia:

"Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; Da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir [OU COMPLETAR, verifique outras traduções] a palavra de Deus; O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos [crentes]; " (Colossenses 1:24-26)

Portanto, esqueça a história de pessoas recebendo revelações de Deus exclusivas nos dias atuais, os supostos "profetas". O Espírito Santo não revela nada que vá além do que está na Bíblia, e muito menos do que vai contra ela.


Para finalizar, o que o Senhor Jesus disse de quem não confia em Sua Palavra?

 

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. " (João 14:23-24)

Será que você ama o Senhor Jesus? Se você O ama, então confia na Palavra, certo? Ou prefere confiar na sua própria opinião ou na opinião do "pastor" ali da esquina? A quem você realmente ama?

Leia mais:

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Gênesis 35



As glórias de Cristo iluminam cada página dos Evangelhos, do mesmo modo como iluminaram cada caminho que Ele trilhou aqui.

Às vezes a diferença entre a vida de um crente meio comprometido e totalmente comprometido é tão grande quanto o contraste entre a vida de um incrédulo e um crente. Não nos esqueçamos disto. Isto porque muitos crentes pensam que não importa como você vive, contanto que esteja salvo.

Gn 35:1 Deus fala graciosamente uma vez mais. Jacó devia ter sido humilhado para ter que ser lembrado por Deus do dia em que fugiu de seu irmão Esaú.

Gn 35:2 O que Deus estava fazendo a Jacó começava a afetá-lo. Sua consciência está começando a funcionar. "Tirai", Ele diz. Nunca crescemos em nossas almas até que também "tiremos" as coisas com que talvez tenhamos vivido que não são agradáveis ao Senhor. Quando somos descuidados, nem mesmo percebemos que elas estão ali!

Gn 35:3 Boas palavras - "Subamos a Betel" (Lembre-se de que significa "casa de Deus").

Gn 35:5-15 Imediatamente há uma diferença na influência que Jacó tem em seus vizinhos. Mais uma vez ele precisa ser lembrado de seu nome que foi mudado.

Gn 35:16-29 Agora Jacó é capaz de seguir adiante, e enfrentar um terrível acontecimento - a morte de sua amada esposa, Raquel.

Gn 35:27-29 Outra morte. Jacó está aprendendo que a morte para o "eu" é a porta de entrada às bênçãos de Deus.

N. Berry. Fonte: http://www.stories.org.br/gn_p.html ou http://chaday.blogspot.com.br/

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