domingo, 12 de julho de 2015

Fim dos Templos

(Leitura: Lucas 22:8-9)
Vídeo: https://youtu.be/-4Y9N6Y571k

Fazemos muitas coisas sem perguntarmos a Deus, e por isso existe tanta confusão no testemunho cristão. É o caso dos templos e santuários que cristãos bem intencionados constroem como se fossem lugares físicos de adoração. Mas será que Deus ordenou que os cristãos construíssem templos ou adotassem o modelo judaico de adoração?

É certo que Deus deu a Israel instruções precisas sobre o local onde queria ser adorado. Não era para eles imitarem os pagãos, que adoravam a seus deuses onde e como bem entendessem, mas os israelitas deviam buscar “o local que o Senhor, o seu Deus, escolhesse dentre todas as tribos para ali pôr o seu nome para sua habitação.” (Dt 12:5). Não haveria outro nome e não haveria outro lugar onde Deus pudesse ser adorado. Deus ainda os alertou: “Tenham o cuidado de não sacrificar os seus holocaustos em qualquer lugar que lhes agrade. Ofereçam-nos somente no local que o Senhor escolher. (Dt 12:13-14). Esse lugar seria o Templo construído em Jerusalém por direção divina. Somente ali o povo deveria adorar.

Quando Jesus esteve aqui revelou uma mudança radical que estava para acontecer. Diante da afirmação da mulher samaritana de que os “judeus dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”, ele declarou: “Está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém... está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade... Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. (Jo 4:20-23). Mais tarde Deus permitiria a destruição total do Templo de Jerusalém, pondo um fim ao modelo judaico de adoração, e a epístola aos Hebreus comprova isso.

Hoje não temos um templo onde adorar e nem estamos separados da presença de Deus por um véu como os judeus estavam. “Temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo.” (Hb 10:19-20). Embora não exista um lugar físico de adoração, o princípio de que é o nome do Senhor que valida o lugar permanece. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20). A ordem para hoje é clara: “Saiamos até ele [Jesus], fora do acampamento” (Hb 13:13), ou sistema judaico. Mas aonde ir? Perguntando ao Senhor, como os discípulos fizeram: “Onde queres que a preparemos?” (Lc 22:9).

M. Persona. Fonte: http://www.3minutos.net/2015/03/614-fim-dos-templos.html

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Plano de Salvação - O Perdão (Parte 2)

A Culpabilidade dos Povos Idólatras



Para convencer um homem de pecado pode ser ne­cessário um tempo bastante longo. Por isso, o apóstolo começa descrevendo o triste estado dos povos idólatras e depravados (Rm 1:18-32).

A Palavra de Deus os declara culpáveis e indescul­páveis, porque não corresponderam como deviam ao conhecimento do Deus supremo, revelado inicialmente a todos os povos. Não glorificaram a seu Criador e nem Lhe deram graças pela Sua bondade. O que é pior ainda, praticaram a idolatria, honrando e servindo a criatura em lugar dAquele que a criou. Como consequência, ca­íram numa espantosa degradação moral, arruinando a sua alma e corpo. O apóstolo não se preocupa em es­tabelecer sua culpabilidade, antes limita-se a enumerar suas características depravadas. Isso é suficiente para compreender por que a ira de Deus se revela contra eles.


A Culpabilidade dos Homens Cultos



Depois de ter apresentado o caso dos povos que pare­ciam ser mais distantes de Deus, a epístola aos Romanos interessa-se pelos homens que, então, constituíam o grupo mais seleto, todos aqueles que se sentiam em condições de julgar aos outros (Rm 2:1-16). Podiam ser tanto mo­ralistas como gregos versados em filosofia. O apóstolo os interpela nestes termos: "... és indesculpável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas". Eles são declarados "in­desculpáveis", pois sob a bela aparência do ensino moral e do pensamento filosófico, ocultavam-se os quais impuros costumes. Contudo, é necessária uma argumentação bem construída para levá-los à convicção do pecado. Os três fatos em que é apoiada a demonstração do apóstolo tornam impossível qualquer escapatória do juízo de Deus.

Em primeiro lugar, este juízo é "segundo a verdade" (v. 2). Estes homens que condenam aos outros e se consi­deram superiores não enganam a Deus. O juízo divino é segundo a exata verdade. Deus não se apoia na aparência, mas considera o verdadeiro estado moral de cada um e conhece os pensamentos secretos dos homens.


Em segundo lugar, este juízo é "justo" (v. 5): pre­valecerá uma justiça absoluta e inflexível. Não serão julgadas somente as faltas manifestas, mas também o espírito argumentador desses homens e sua rejeição em se submeter à vontade de Deus.


Por último, este juízo é imparcial, porque "para com Deus não há acepção de pessoas" (v. 11). Ele terá em conta a responsabilidade de cada um. Alguns não tiveram mais que a voz de sua consciência para refreá-los, enquanto outros tiveram a seu dispor um vasto conhecimento da lei divina.

Todas estas declarações são suficientes para fechar a boca dos homens mais civilizados e convencê-los de que são culpáveis perante Deus.


A Culpabilidade dos Judeus



A terceira e última categoria de pessoas é claramente designada como sendo a dos judeus (Rm 2:17 a 3:20). Possuíam uma cultura não somente derivada de uma longa história, mas também de origem divina.

Se os homens mais instruídos se permitiam criticar os povos idólatras e apesar disso praticavam os mesmos pecados, os judeus religiosos iam mais longe ainda. Vangloriavam-se de possuir a lei de Deus, ensinavam-na aos outros com um espírito de superioridade, mas absolutamente não a praticavam, de maneira que o nome de Deus era blasfemado por causa deles. Para demonstrar a culpabilidade dos judeus, o apóstolo apoia-se em seus próprios escritos. As referências do Antigo Testamento que apresentam a profunda maldade da natureza humana lhes são aplicadas, porque "tudo o que a lei diz aos que vivem na lei o diz" (3:19), a saber, os judeus.

Estas acusações decisivas da lei não tinham em vista as outras nações, civilizadas ou não, mas certamente os judeus imbuídos de si mesmos, a fim de que as suas bocas fossem igualmente caladas e, assim, todo o mundo se mostrasse culpável perante Deus.


A Culpabilidade do Homem Moderno



Depois de ter visto como o apóstolo considera todos os homens do passado, devemos salientar que a culpabi­lidade do homem moderno está vinculada aos três casos considerados.

Em certos aspectos, por causa de sua decadência moral, o homem moderno se inclui no acampamento dos povos idólatras. Por sua vez, as características morais destes povos se parecem muito com a descrição proféti­ca dos homens dos últimos dias (vide 2 Tm 3:1-5). Por sua brilhante civilização científica, o homem de hoje em dia nos faz pensar igualmente nos gregos que eram os intelectuais da época. Finalmente, o homem moderno assemelha-se também aos judeus por sua cultura judaico- cristã. Orgulha-se de um passado religioso dos mais ricos, mas tem perdido a força da piedade e, em seu conjunto, tais pessoas têm renegado praticamente a fé cristã. 
 
(continua... )
Tradução e adaptação: http://boasemente.com.br

domingo, 5 de julho de 2015

Onde e como adorar?

(Leitura: Lucas 22:8-9)
Vídeo: https://youtu.be/qdF4SdhZuxY

Vimos a importância do que Pedro e João fizeram, ao perguntarem ao Senhor onde deveriam preparar a Páscoa. Naquela noite a Páscoa seria celebrada em milhares de lugares, mas Jesus estaria apenas no lugar indicado por ele. Se Pedro e João não tivessem perguntado e decidissem por si mesmos aonde ir, teriam celebrado a Páscoa sem desfrutar da presença do Senhor. Por isso também hoje devemos sempre perguntar ao Senhor onde e como adorá-lo, ou verificar na sua Palavra se estamos fazendo isso da forma correta.

Por exemplo, pergunte a ele se é correto estabelecer diferentes igrejas criando grupos independentes e com diferentes identidades, e a resposta será: “Concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, e, sim, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.” (1 Co 1:10). E o Espírito seguirá mostrando que os que criam divisões e partidos entre os irmãos fazem isso “porque ainda são carnais... agindo como mundanos” (1 Co 3:3).


Se já é pecado dividir os irmãos, o que Deus dirá de dar diferentes nomes a essas divisões? O Senhor deixou claro que existe um único nome ao qual os salvos devem congregar para tê-lo em seu meio: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20). E Paulo avisa que quando “estiverem reunidos em nome de nosso Senhor Jesus... estando presente também o poder de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 5:4), suas decisões serão endossadas no céu. Jesus garantiu isso, ao dizer: “Tudo o que vocês ligarem na terra será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra será desligado no céu.” (Mt 18:18).

Apesar de vivermos cercados de “Igreja Isso” e “Igreja Aquilo”, o Espírito Santo diz o que pensa dessa colcha de retalhos criada pelos homens: “Há divisões entre vocês... cada um de vocês afirma: ‘Eu sou de Paulo’; ‘eu de Apolo’; ‘eu de Pedro’; e ‘eu de Cristo’. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?” (1 Co 1:11-13). “Pois quando alguém diz: "Eu sou de Paulo", e outro: "Eu sou de Apolo", não estão sendo mundanos?” (1 Co 3:4). Nenhuma distinção deveria existir entre os cristãos, pois em Cristo “já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos.” (Cl 3:11).

M. Persona. Fonte: http://www.3minutos.net/2015/03/613-onde-e-como-adorar.html

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