segunda-feira, 27 de junho de 2016

O Apostolado de Paulo

A lei e os profetas foram até João; após João o próprio Senhor, em Sua própria Pessoa, oferece o reino a Israel, mas "os Seus não O receberam". Eles crucificaram o Príncipe da vida, mas Deus O ressuscitou dentre os mortos, fazendo-O sentar à Sua direita nos lugares celestiais. Temos então os doze apóstolos. Eles são dotados com o Espírito Santo, e levam o testemunho da ressurreição de Cristo. Mas o testemunho dos doze é desprezado, o Espírito Santo é resistido, Estêvão é martirizado, a oferta final de misericórdia é rejeitada, e agora o tratamento de Deus com Israel como um povo é encerrado por um tempo. As cenas de Siló são encenadas novamente, Icabode é escrito em Jerusalém, e uma nova testemunha é convocada, como nos dias de Samuel. (Leia 1 Samuel 4)

Chegamos agora ao grande apóstolo dos gentios. Ele é como um nascido fora do tempo e fora de seu devido lugar. Seu apostolado não tinha nada a ver com Jerusalém ou com os doze. Era fora de ambos. Seu chamado era extraordinário e vindo direto do Senhor no Céu. Ele tem o privilégio de trazer a novidade: o caráter celestial da igreja - que Cristo e a igreja são um, e que o Céu é seu lar em comum (Efésios 1,2). Enquanto Deus estava tratando com Israel, essas benditas verdades estavam guardadas em segredo em Sua própria mente. "A mim,", diz Paulo, "o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo." (Efésios 3:8-9)

Não podia haver dúvidas sobre o caráter do chamado do apóstolo quanto à sua autoridade divina. "Não da parte dos homens, nem por homem algum", como diz ele em sua Epístola aos Gálatas, "mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos" (Gálatas 1:1). Isto é,  não era "da parte dos homens", quanto à sua fonte, nem de qualquer Sínodo* de homens oficiais. "Nem por homem algum", foi como veio sua comissão. Ele não era apenas um santo, mas um apóstolo por chamado: e esse chamado era por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que O ressuscitou dentre os mortos. Em alguns aspectos, seu apostolado foi ainda de mais alta ordem do que o dos doze. Estes tinham sido chamados por Jesus quando na Terra; aquele tinha sido chamado pelo Cristo ressuscitado e glorificado no Céu. E, sendo seu chamado vindo do Céu, não necessitava nem da sanção nem do reconhecimento dos outros apóstolos. "Mas, quando aprouve a Deus ... revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco." (Gálatas 1:15-17)

A forma como Saulo foi chamado para apóstolo é digna de nota especial, pois bate de frente com a raiz do orgulho judaico, e pode também ser vista como o golpe mortal à vã noção de sucessão apostólica. Os apóstolos, a quem o Senhor tinha escolhido e nomeado quando estava na Terra, não eram nem a fonte nem o canal, de maneira alguma, da nomeação de Paulo. Eles não lançaram sortes para ele, como fizeram no caso de Matias (Atos 1). Ali eles estavam apenas em terreno judeu, o que pode explicar sua decisão por sorteio. Era um antigo costume, em Israel, descobrir a vontade divina por esses modos. Mas estas enfáticas palavras: "Paulo, apóstolo, não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo", excluem completamente a intervenção do homem sob qualquer forma. A sucessão apostólica é descartada. Somos santos por chamado e servos por chamado. E tal chamado deve vir do Céu. Paulo está diante de nós como um verdadeiro padrão para todos os pregadores do evangelho, e para todos os ministros da Palavra. Nada pode ser mais simples que o terreno que ele toma como pregador, sendo o grande apóstolo que era. "E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos." (2 Coríntios 4:13)

Imediatamente após ser batizado e fortalecido, ele começou a confessar sua fé no Senhor Jesus e a pregar nas sinagogas de que Ele era o Filho de Deus. Isto é algo novo. Pedro pregava que Ele tinha sido exaltado à destra de Deus - que Ele tinha sido feito tanto Senhor quanto Cristo, mas Paulo prega uma doutrina mais elevada sobre Sua glória pessoal - "que Ele é o Filho de Deus". Em Mateus 16, Cristo é revelado pelo Pai aos discípulos como "o Filho do Deus vivo". Mas agora Ele é revelado, não apenas a Paulo, mas em Paulo. "Aprouve a Deus ... revelar seu Filho em mim" (Gálatas 1:15-16), disse ele. Mas quem é suficiente para falar dos privilégios e bênçãos daqueles a quem o Filho de Deus é, pois, revelado? A dignidade e segurança da igreja descansa sobre essa bendita verdade, e também sobre o evangelho da glória, que foi especialmente confiado a Paulo, e que ele chama de "meu evangelho".

"Sobre o Filho assim revelado", disse alguém docemente, "paira tudo o que é peculiar ao chamado e glória da igreja - suas santas prerrogativas - aceitação no Amado com perdão dos pecados por meio de Seu sangue - entrada para os tesouros da sabedoria e do conhecimento, de modo a tornar conhecido, a nós, o mistério da vontade de Deus - herança futura nEle e com Ele, no qual todas as coisas nos céus e na Terra serão congregadas - e o presente selo e penhor dessa herança, o Espírito Santo. Tal brilhante sequência de privilégios é escrita pelo apóstolo desta maneira: "bênçãos espirituais nos lugares celestiais"; e assim são elas; bênçãos através do Espírito fluindo e nos ligando a Ele, que é o Senhor nos céus." * (Efésios 1:3-14)

{* Veja mais detalhes sobre esse assunto em John Gifford Bellet, Christian Witness [Testemunho cristão], v. 4, p. 221; William Kelly, Introductory Lectures on Galatians [Estudos introdutó­rios sobre Gálatas], cap. 1}

Mas a doutrina da igreja - o mistério do amor, da graça e do privilégio - não tinha sido revelada até Paulo a ter declarado. O Senhor tinha falado dela quanto ao efeito que teria a presença do Consolador, dizendo: "Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós." (João 14:20). E novamente, quando Ele diz aos discípulos após a ressurreição: "Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus." (João 20:17). Dessa "sequência brilhante" de bênçãos Paulo foi, especial e caracteristicamente, o apóstolo.

A. Miller. Fonte: http://a-historia-da-igreja.blogspot.com.br/2014/09/o-apostolado-de-paulo.html

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Conversão de Saulo de Tarso

Nenhum evento no progresso da história da igreja a afeta tão profundamente, ou tão felizmente, quanto a conversão de Saulo de Tarso. De principal dos pecadores ele se tornou o principal dos santos - do mais violento opositor de Cristo ele se tornou o mais zeloso defensor da fé - como inimigo e perseguidor do nome de Jesus na Terra, ele era o "principal"; todos os outros, em comparação a ele, eram subordinados (Atos 9; 1 Timóteo 1).

É bastante evidente, a partir do que ele fala sobre si mesmo, que ele acreditava que o judaísmo era não só divino, mas a perpétua e imutável religião de Deus para o homem. Seria difícil explicar a força de seus preconceitos judaicos sobre qualquer outro princípio. Portanto, todas as tentativas de pôr de lado a religião dos judeus, e de introduzir outra, ele considerava como sendo algo do inimigo, devendo ser arduamente combatidas. Ele tinha ouvido o nobre discurso de Estêvão - ele tinha testemunhado sua morte triunfante - mas sua subsequente perseguição aos cristãos mostrou que a glória moral daquela cena não o havia impressionado de maneira séria em sua mente. Ele foi cegado pelo zelo; mas o zelo pelo judaísmo agora era um zelo contra o Senhor. Neste exato momento ele estava "respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor" (Atos 9:1).

Ouvindo que alguns dos santos perseguidos haviam encontrado um abrigo em Damasco, uma antiga cidade da Síria, ele se convenceu a ir até lá e trazê-los de volta a Jerusalém como criminosos. Para este fim, ele recebeu cartas do sumo sacerdote e do conselho de anciãos, de que ele poderia trazê-los presos a Jerusalém para serem punidos (Atos 22, 26). Ele, então, se torna o próprio apóstolo da malícia judaica contra os discípulos de Jesus - ignorantemente, sem dúvida, mas ele se fez o missionário voluntário deles.

Com sua mente forjada até o tom mais violento do zelo perseguidor, ele segue em sua memorável jornada. Inabalável em seu apego fervoroso pela religião de Moisés, e determinado a punir os convertidos ao cristianismo como apóstatas da fé de seus ancestrais, ele se aproxima de Damasco. Mas lá, na plena energia de sua louca carreira, o Senhor Jesus o detém. Uma luz dos céus, mais forte que a luz do sol, brilha em torno dele, e o subjuga com seu brilho ofuscante. Ele cai por terra - com a vontade quebrada, a mente subjugada, o espírito humilhado, e completamente mudado. Seu coração é agora sujeito à voz que fala com ele. Raciocínio, extenuação e auto-justificação não têm lugar na presença do Senhor.

Uma voz da magnífica glória disse-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues." (Atos 9:4-5). Então o Senhor Jesus, mesmo estando no Céu, declara que Ele próprio é ainda identificado com Seus discípulos na Terra. A unidade da igreja com Cristo, sua Cabeça nos céus, a semente da bendita verdade do "um só corpo", é resumida nessas poucas palavras: "Saulo, Saulo, por que me persegues? ... Eu sou Jesus, a quem tu persegues." Estar em guerra contra os santos é o mesmo que estar em guerra contra o próprio Senhor. Que bendita verdade para o crente, mas quão solene para o perseguidor!

A visão que Saulo tinha visto e a terrível descoberta que ele tinha feito o absorveram completamente. Ele fica cego por três dias, e não pode comer nem beber. Então ele entra em Damasco, cego, quebrantado e humilhado pelo solene juízo do Senhor! Quão diferente daquilo que ele pretendia! Ele agora se une à companhia daqueles que ele tinha resolvido exterminar. No entanto, ele entra pela porta, e humildemente toma seu lugar entre os discípulos do Senhor. Ananias, um discípulo fiel, é enviado para confortá-lo. Ele recebe sua vista de volta, é cheio do Espírito Santo, é batizado, e então é alimentado e fortalecido.

Alguns pensam que o Senhor dá, na conversão de Paulo, não somente uma amostra de Sua longanimidade, como em todo o pecador que é salvo, mas também um sinal da futura restauração de Israel. Paulo nos conta, ele próprio, ter obtido misericórdia porque ele fez tudo aquilo em ignorante incredulidade - e tal será a mesma situação de Israel nos últimos dias quando receber misericórdia. Como nosso próprio Senhor orou por eles: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Pedro também diz: "E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos príncipes" (Atos 3:17)

Mas, como o apostolado de Paulo difere, em muitos aspectos, do apostolado dos doze, será necessário observá-lo mais um pouco. A menos que essa diferença seja compreendida, o verdadeiro caráter da presente dispensação poderá não ser apreendida de maneira tão consistente.

A. Miller. Fonte: http://a-historia-da-igreja.blogspot.com.br/2014/08/a-conversao-de-saulo-de-tarso.html

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Você Duvida da Bíblia?

Você se diz cristão, mas duvida da Bíblia, ou de partes dela?

O que o Senhor disse sobre as Escrituras (Antigo Testamento)?

 

"E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. [...] E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. [...] E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras." (Lucas 24:15,27,44-45)

Logo, se você crê em Jesus como Senhor e Salvador, então deve reconhecer o Antigo Testamento ("lei de Moisés, profetas e Salmos"), que apenas testifica dEle próprio.


Mas e as epístolas de Paulo? Não tem coisas que são só opiniões dele, ou costumes da época?

 

Vamos ver o que o apóstolo Pedro tem a dizer sobre os escritos inspirados do apóstolo Paulo:

"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. " (2 Pedro 3:15-16)

Pedro (um judeu que, não fosse a revelação do Espírito Santo, reconheceria somente o Antigo Testamento como Escrituras) chama os escritos de Paulo de Escrituras, colocando-os no mesmo patamar do Antigo Testamento. Ele também chama de "indoutos e inconstantes" aqueles que torcem os escritos de Paulo, o que os leva à sua própria perdição. Portanto, leia a Palavra com o discernimento do Espírito Santo em vez de julgá-la com base na sua própria opinião ou na opinião de certos teólogos que tem por aí. Você não quer ser chamado por Deus de "indouto e inconstante", não é mesmo?

Vamos pegar como exemplo a primeira epístola aos coríntios, que é uma das cartas de Paulo mais rejeitadas pela cristandade em geral. Logo em seu início, o apóstolo deixa claro que as doutrinas (ensino) contidos na epístola não são destinadas somente aos crentes de Corinto:

"Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso." (1 Coríntios 1:1-2)

Parece que o Espírito Santo previu que os ensinos desta epístola seriam amplamente rejeitados. Repare que que o apóstolo enfatiza "todos os que em todo o lugar", o que descarta a ideia de que esta epístola foi escrita especificamente para os coríntios e no contexto da época. A rejeição por parte da religião não é sem razão. Logo no primeiro capítulo são condenadas as seitas (divisões) e denominações ("está Cristo dividido?") (vv. 10-13). Mais adiante, a sabedoria humana é chamada de aniquilada e fraca (vv. 18-31), em contraste com as soberbas faculdades de teologia e seus títulos honrosos, como "doutor em divindade". No capítulo 2, Paulo diz que "sua pregação não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana" (v. 4), diferente dos soberbos e "sábios" pregadores e "filósofos cristãos" que vemos hoje em dia. O capítulo 5 ensina que não devemos nos associar com aqueles que se dizem irmãos mas, de alguma maneira, estão dando um mal testemunho, pois "um pouco de fermento faz levedar toda a massa" (v. 6). O capítulo 8 nos fala sobre escandalizar, algo muito comum dentro da cristandade (ou você acha que a gritaria e o alvoroço de certas "igrejas" não é um escândalo?).

O capítulo 10 nos fala que não podemos estar em comunhão à mesa do Senhor e ao mesmo tempo estarmos associados a práticas que estão em desacordo com a Palavra. O capítulo 11 nos fala da cobertura para cabeça, tanto em relação aos homens quanto às mulheres, ao orar e profetizar (falar sobre a Palavra de Deus), e também sobre a ceia do Senhor. Ele também enfatiza sobre contendas sobre o assunto: "Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus." (1 Coríntios 11:16). O capítulo 12 fala dos diferentes dons, que são dados por Deus à igreja, e não alcançados por algum cargo ou faculdade teológica. O capítulo 14 ensina a ordem de Deus para as reuniões da igreja, onde não encontramos nenhum tipo de clero ou preletor especial, mas sim "falem dois ou três profetas, e os outros julguem", enfatizando que "se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1 Coríntios 14:37).

Enfim, com tanta coisa que vai contra a religião humana, não é de admirar que esta epístola seja tão rejeitada pela cristandade atualmente.


Mas o que Jesus disse não é mais importante do que as epístolas?

 

Vamos deixar o próprio Senhor responder:

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (João 14:26)

Você crê que as epístolas foram inspiradas pelo Espírito Santo?


A quem são dirigidas as epístolas afinal?

 

As cartas dos apóstolos são destinadas diretamente à igreja, o corpo de Cristo, composto por todos os que são salvos pela graça somente, pelo Seu sangue derramado na cruz (perceba que a maioria começa com "aos santos...", "aos irmãos..."). Tais escritos são chamados de doutrina (ensino) dos apóstolos, destinados especialmente ao ensino daqueles que são membros do corpo de Cristo.

"E [os crentes, no princípio] perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42)

A doutrina dos apóstolos é também o fundamento sobre qual a igreja é edificada, tendo Cristo como pedra de esquina:

"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina" (Efésios 2:19-20)
"Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu [Paulo], como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." (1 Coríntios 3:10-11)

Logo, se você rejeita a doutrina dos apóstolos (o fundamento dos apóstolos), está rejeitando também a Cristo, pois Ele próprio é o fundamento.

Aos apóstolos (especialmente Paulo) foi revelada a dispensação da graça de Deus, ou da igreja, que era até então um mistério não revelado no Antigo Testamento. Com isso a Palavra de Deus foi completada, não havendo nada mais para ser revelado além do que temos na Bíblia hoje em dia:

"Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; Da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir [OU COMPLETAR, verifique outras traduções] a palavra de Deus; O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos [crentes]; " (Colossenses 1:24-26)

Portanto, esqueça a história de pessoas recebendo revelações de Deus exclusivas nos dias atuais, os supostos "profetas". O Espírito Santo não revela nada que vá além do que está na Bíblia, e muito menos do que vai contra ela.


Para finalizar, o que o Senhor Jesus disse de quem não confia em Sua Palavra?

 

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. " (João 14:23-24)

Será que você ama o Senhor Jesus? Se você O ama, então confia na Palavra, certo? Ou prefere confiar na sua própria opinião ou na opinião do "pastor" ali da esquina? A quem você realmente ama?

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