sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Gênesis 22

Deus abençoa pela revelação de Seu amor.

Leia em http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/22

Gn 22:1-14 Abraão recebeu muitas promessas de Deus e houve muito encorajamento para ele. Agora vem a grande prova de sua vida. Estará ele desejoso de crer em Deus? Depois que tiver lido estes 14 versículos, vá até Hebreus 11:17-19. Tome um minuto do seu tempo para ler também os versículos 8-12. Deus foi satisfeito. Crer em Deus é a maior honra que podemos dar a Ele. Na perspectiva de Gênesis desta história, lemos o que Abraão fez; em Hebreus 11 lemos por que ele fez. 

Gn 22:2 A primeira menção do amor na Bíblia. Aqui é o amor do pai por seu filho - uma bela figura do amor de Deus por Seu Filho. Quase que as mesmas duas palavras são repetidas nos versículos 2, 3, 6, 7, 8 e 13. Repare na frase que é repetida nos versículos 6 e 8. Você consegue ver nessa história o quanto ela se assemelha a Deus Pai indo com Seu Filho até a cruz? O Senhor Jesus Se entregou como um sacrifício perfeito a Deus. Hb 9:26, 10:12. Esta história é uma fraca figura do sacrifício perfeito na cruz do Calvário. Nosso bendito Salvador foi até o fim. Nenhum substituto foi encontrado para Ele. A pergunta feita no versículo 7 não fica totalmente respondida até chegarmos ao Evangelho de João, capítulo 1, versículos 29 e 36

Gn 22:15-19 As grandes e gloriosas bênçãos prometidas a Abraão por causa de sua obediência. Algo maravilhoso aqui. Isaque não é visto do versículo 12 em diante. Ele desaparece. Sendo um tipo de Cristo na cruz, sabemos que o mundo nunca mais viu o Senhor Jesus após Ele ter sido tirado da cruz. Nenhum incrédulo O viu após a Sua ressurreição. A próxima vez em que O veremos será quando descer para nós, Sua noiva. Leia agora os versículos 20 ao 23. A primeira mulher a nascer e receber um nome que é mencionada na Bíblia. Quem é essa que está escondida nestes versículos? A futura noiva de Isaque! Não lemos a respeito dela por cerca de 20 anos até ela ir se encontrar com Isaque!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Duas Naturezas em Conflito (Parte 3)

(Comentário Romanos 7)

"De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim." (Rm 7.17) Isto é uma grande descoberta. Aprendo que há uma natureza, o pecado, que ainda se encontra em mim, apesar de eu poder olhar por cima dele como algo distinto de mim mesmo, de meu novo "EU". "Bem", digo eu, "O que é que há, então, nessa velha natureza, no velho EU?" Não há nem um pouquinho de bem em mim, isto é, em minha carne, ou minha velha natureza. "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem." (Rm 7.18)

Trata-se de algo por demais humilhante descobrir que eu, como filho de Adão, não tenho nenhum poder para fazer o bem -- sim, muito pelo contrário! "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço." (Rm 7.19) É este o verdadeiro caráter da velha natureza, mesmo quando a nova natureza deseja fazer o bem e ser santa -- sim, já que a nova natureza é santa, por ser nascida de Deus. De modo que não é a nova natureza, o novo "EU", que pratica o mal, quando a velha natureza está fazendo exatamente aquilo que a nova natureza condena.


"Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu" -- não mais eu como uma nova criatura que sou, -- "mas o pecado que habita em mim" (Rm 7.20). Há, portanto, dois princípios, ou naturezas, no homem nascido de Deus. O princípio da velha e depravada natureza é chamado de uma lei.

"Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo." (Rm 7.21) É este o invariável princípio da velha natureza -- "quando quero fazer o bem, o mal está comigo". "Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus." (Rm 7.22) Certamente isto prova que, sem dúvida alguma, existem duas naturezas; pois como poderia a velha natureza, que é pecado, se deleitar na lei de Deus? Todavia, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus". (Rm 7.22) "Bem", dirá você, "parece ser uma contradição". É exatamente isto que as duas naturezas são uma para a outra. Veja o versículo 23: "Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros."

Portanto, negar a existência das duas naturezas em um homem nascido de novo é negar o ensino claro da Palavra de Deus. Porventura Jesus não falou que "o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito"? (Jo 3.6) Trata-se, portanto, de um completo novo nascimento; de uma nova natureza, uma nova criação, que é do Espírito e que é espiritual. Aquilo que é nascido de uma carne ou natureza pecaminosa é, ou seja, permanece sendo, carne e pecado. E aprendemos aqui que se estamos sob a lei, isto é, se estamos no terreno da carne, debaixo da lei com vistas ao aperfeiçoamento da carne, como milhares de pessoas estão, então descobrimos que, na guerra travada pelas duas naturezas, acabamos presos "debaixo da lei do pecado que está nos meus membros". (Rm 7.23) Trata-se de uma realidade terrível, mas iremos acabar conhecendo a malignidade de nossa velha natureza na prática, se não crermos no que Deus diz acerca dela. Todavia, se for este o caso, ou seja, de um homem nascido de Deus, sob a lei, não conhecendo a distinção entre as duas naturezas, ele estará sentindo-se extremamente miserável, se for sincero e estiver buscando ardentemente por justiça e santidade de vida. É exatamente o que encontramos aqui (na narração do apóstolo Paulo).

"Miserável homem que eu sou!" (Rm 7.24) E agora já não é mais "Quem me ajudará a melhorar a carne?", mas sim, "quem me livrará do corpo desta morte?" Sim, o velho homem, o corpo desta morte, deve ser abandonado. Precisamos ter um Libertador, e este Libertador é Cristo.

"Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor." (Rm 7.25) Poucas palavras, mas oh!, que gloriosa vitória e livramento! Após chegar à plena descoberta de minha completa incapacidade, e da imutável malignidade da velha natureza, os olhos são agora levantados para Cristo, e o coração dilata-se no pleno gozo da gratidão.


Há um erro que é cometido com frequência aqui, e devemos nos precaver cuidadosamente contra ele. É comum que se diga, ou que se insinue, que o que vimos acerca da velha natureza, a carne, a lei do pecado nos membros, é verdadeiro acerca do crente antes que ele consiga a libertação; mas que depois sua velha natureza muda ou é erradicada -- ou que, em todos os seus aspectos, melhora muito; que é, de repente ou gradualmente, santificada etc. etc., e que não há mais uma natureza má nos santos que são libertos, ou santificados. Será que é assim, ou não? Deixemos que as próprias palavras que se seguem, as quais vêm depois de nossa libertação e ações de graças, respondam a esta importante questão.

"Assim que eu mesmo com o entendimento" (ou o novo homem) "sirvo à lei de Deus, mas com a carne" (ou a velha natureza), "à lei do pecado." (Rm 7.25) Não nos encontramos mais no terreno da carne, como vivendo sob a lei e procurando aprimorar a carne -- não nos encontramos mais na carne. Mas, o fato de que a carne permanece no santo libertado -- na mesma pessoa que, com o novo entendimento, ou natureza, serve a lei de Deus, é algo declarado com a maior ênfase possível. Mas a carne, e a lei do pecado, ainda permanecem em mim. Podemos discordar, discutir, ridicularizar, mas aqui está a verdade da Escritura, e é algo que cada crente descobre ser verdade. Assim nos vemos na necessidade de sermos guardados irrepreensíveis, em nosso espírito, alma e corpo. (Leia 1 Tessalonicenses 5.23.) Coloque a velha natureza sob a lei, tente encontrar algo de bom nela e, imediatamente, você experimentará o que está descrito aqui.

Uma só questão mais, antes de deixarmos este assunto. Como pode haver tantos cristãos passando por esta experiência? Simplesmente porque, apesar de nascidos de Deus, estão, por meio de ensinos falsos ou incorretos, colocados debaixo da lei, e nunca conheceram o verdadeiro caráter da libertação.

Charles Stanley. Fonte: http://www.scribd.com/doc/104720029/Vida-Atraves-Da-Morte

Romanos 7 (Parte 2)


Rm 7:7-25 Em Fp 3:6 Paulo havia dito que, naquilo que dizia respeito à lei, ele era irrepreensível. Aquilo foi antes de ele se tornar um homem salvo. Mas aqui, como um homem salvo, ele está pensando no pecado de um modo diferente. Ele descobriu que queria fazer o bem, mas não tinha o poder para fazê-lo. Ele descobriu que em sua velha vida (velha natureza) ele era completamente mau (vers. 18). Aqui Paulo tinha a ideia errada de que sua nova natureza poderia vencer a velha natureza e mantê-la subjugada. 

Rm 7:24 Mas isso não era possível. Ele clama por auxílio. Ele entende que precisa de um poder que está fora de si mesmo. Somente Deus podia fazer isso por ele. 

Rm 7:25 Mas há outro clamor. Desta vez vindo de seu coração. Desta vez um brado de alívio e triunfo, e ele sabe que foi ouvido. Ele agradece Àquele que veio em seu socorro, a Deus que lhe havia dado a vitória por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Nada é mais importante para nós como crentes do que aprender isto para nós mesmos. Não saia destes dois capítulos (6 e 7) até enxergar isto. A carne, por melhor e mais refinada que seja, irá nos arrastar para a derrota e para a rendição ao pecado. Mas quando nos rendemos a Cristo, Ele tem a vitória, e todo o crédito (a glória) vai para Ele.

domingo, 11 de novembro de 2012

Duas Naturezas em Conflito (Parte 2)

(Comentário Gênesis 21, Romanos 7 e Gálatas 4)


Ao mesmo tempo que o nascimento de Isaque enchia Sara de riso, introduzia um elemento inteiramente novo na casa de Abraão. O filho da livre precipitou o desenrolar do caráter do filho da escrava. Na verdade, Isaque provou, em princípio, ser para a família de Abraão aquilo que a nova natureza é na alma dum pecador. Não se tratava de Ismael modificado, mas de Isaque nascido. O filho da escrava nunca podia ser nada mais senão isso. Pelo contrário, por muito fraco e desprezado que Isaque fosse, ele era o filho da livre. A sua posição e o seu caráter, a sua situação e perspectiva, eram do Senhor. "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo 3:6).

A regeneração não é mudança da velha natureza, mas a introdução de uma nova. Nem tão-pouco a introdução desta nova natureza altera, no mínimo, o caráter verdadeiro e essencial da velha natureza. Esta continua a ser o que era; e não é, de modo nenhum, melhorada; pelo contrário, dá-se a plena manifestação do seu caráter pecaminoso em oposição ao novo elemento;"... a carne cobiça contra o Espírito e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro" (G1 5:17).

O nascimento de Isaque não melhorou Ismael, mas apenas ocasionou a verdadeira oposição deste ao filho da promessa. Pôde ter uma conduta pacífica e irrepreensível até Isaque ter feito a sua aparição; mas então mostrou o que era perseguindo e ridicularizando o filho da ressurreição. Qual era logo o remédio? Melhorar Ismael? De modo nenhum; mas, "Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará como meu filho, com Isaque" (versículos 8-10). Aqui estava o único remédio. "Aquilo que é torto não se pode endireitar" (Ec 1:15); portanto, é preciso livrarmo-nos inteiramente do que é torto e ocuparmo-nos com aquilo que é divinamente reto. É tempo perdido procurar endireitar uma coisa torta. Por isso todos os esforços tendentes a melhorar a natureza são completamente fúteis.

Ora o erro em que caíram as igrejas da Galácia (*e muitas seitas "cristãs" dos dias atuais) foi a aceitação daquilo que apelava para a natureza."... Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos" (At 15:1). aqui vemos como a salvação se tornava dependente de alguma coisa que o homem podia ser, fazer, ou guardar. Isto importava em deitar por terra toda a obra gloriosa da redenção, a qual, como o crente sabe, assenta exclusivamente sobre o que Cristo é e o que Ele fez. Tornar a salvação dependente, de qualquer maneira, de alguma coisa inerente ao homem, ou a fazer pelo homem, é pô-la inteiramente de lado. Por outras palavras, Ismael tem que ser posto fora, e todas as esperanças de Abraão devem depender daquilo que Deus fez, e deu, na pessoa de Isaque. Escusado será dizer que isto não deixa nada em que o homem possa gloriar-se. Se a bem-aventurança presente ou futura dependesse até mesmo de uma alteração divina na natureza, a carne podia gloriar-se. Embora a minha natureza fosse melhorada, seria alguma coisa de mim, e deste modo Deus não teria toda a glória.

Em resumo, pois, a escrava representa o concerto da lei; e o seu filho representa todos os que são das "obras da lei", ou se fundamentam nesse princípio. Isto é muito claro. A escrava só gera para a escravidão, e nunca pode dar à luz um homem livre. Como poderia?- A lei nunca podia dar liberdade, visto que enquanto o homem vivesse ela dominava sobre ele (Rm 7:1). Eu nunca poderei ser livre enquanto estiver sob o domínio de alguém. Assim, enquanto vivo debaixo da lei esta tem domínio sobre mim; e nada
senão a morte pode libertar-me do seu domínio.

Esta é a doutrina bendita de Romanos 7. "Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei, pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus." (Rm 7:4) Isto é liberdade, porque, "Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8:36). "De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre" (G1 4:31).

Sem dúvida, haverá nisto tudo um esforço para deitar fora este elemento de escravatura, porque o legalismo é próprio dos nossos corações. "E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho." Contudo, por muito má que seja, é conforme com a mente divina que permaneçamos firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não tornemos a metermo-nos debaixo do jugo da servidão (G1 5:1).

Possamos nós, prezado leitor, compreender tão inteira e praticamente a bem-aventurança da provisão de Deus por nós em Cristo, que acabemos com todos os pensamentos acerca da carne, e tudo que ela pode ser, fazer ou produzir. Existe tal plenitude em Cristo que torna todo o apelo à natureza supérfluo e vão.

C. H. Mackintosh. Fonte: http://www.scribd.com/doc/105168410/Notas-Sobre-o-Pentateuco-Genesis-C-H-Mackintosh

* Nota do editor

Gênesis 21


Gn 21:4 Deus havia prometido um filho a Abraão cerca de 15 anos antes de Isaque nascer, quando Abraão e Sara tinham cerca de 100 anos de idade! Isaque era herdeiro de tudo o que Abraão tinha e havia sido prometido por Deus. Gálatas 4:1-9 nos diz que nós que recebemos o Senhor Jesus como nosso Salvador somos herdeiros. Repare que somos "herdeiros de Deus". 

Gn 21:9-11 Abraão não podia esperar que Deus desse a ele e Sara um filho, por isso casou-se com a serva egípcia de Sara cujo nome era Hagar. Ora, esse filho não poderia compartilhar com Isaque de todos os privilégios de ser herdeiro de Abraão. Sara age de modo mau e despede sua serva Hagar e seu filho Ismael. 

Gn 21:12 Deus estava permitindo isto, pois Ele tinha uma lição para nos ensinar. Antes de tentarmos aprender o que significa toda essa história, é maravilhoso vermos que Deus cuidou da mulher e de seu filho (vers. 15-21). Deus é misericordioso. Eis o significado da história. Leia Gálatas 4:22-31. A questão é, "está o crente sob a lei?". O filho da escrava (Hagar) é uma figura daqueles que estão sob a lei. O versículo 24 de Gálatas 4 traz a palavra "alegoria", isto significa uma história, uma parábola, um tipo. Aquilo que realmente aconteceu, e então aquilo de que é figura. Portanto Hagar e Ismael são uma figura da lei. Sara e Isaque são uma figura da graça (ou promessa). Nós crentes não somos salvos por guardarmos a lei, mas por graça (Ef 2:8, Gl 5:4 e Rm 5:14). 

Gn 21:22-23 Abimeleque, um gentio, vê que Deus está com Abraão, e o procura e quer fazer um acordo com ele. Ele busca Abraão em busca de proteção. Talvez você ache esta parte difícil de entender. Trata-se de um vislumbre do futuro - uma figura do milênio - Ap 22:2, última parte.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A Ruína da Religião Cristã (Parte 1)

Em Mateus 13, vemos o Senhor Jesus contando várias parábolas sobre o reino dos céus. Tal reino é constituído pela esfera dominada por todos aqueles que professam a Cristo, tanto os falsos como os verdadeiros. Clique aqui para conhecer melhor os diferentes aspectos do reino que são mostrados na Bíblia. 

A alguns dias atrás, foi comemorado o Dia da Reforma Protestante, que sem dúvida alguma teve seu papel na história ao tornar as Escrituras disponíveis aos que a "Igreja" Romana chamava de leigos, em contraste com o clero. Apesar disso, muitos dos chamados pais da reforma também tinham seus espinhos, como é o caso de Martinho Lutero, que possuía aversão aos judeus (o que demonstra sua falta de conhecimento das verdades contidas nas Escrituras, veja Romanos 10 e 11).

Todo o sistema religioso, inclusive o protestantismo, está totalmente arruinado, pois muitas coisas ensinadas e praticadas nele não estão de acordo com a Palavra. Esse sistema é comparado, na Bíblia, com a grande árvore onde as aves se aninham, e também à grande meretriz Babilônia:

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. "
Mateus 13:31-32

Mas que aves são essas? Vamos ver:

"E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.
Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu
Apocalipse 18:2-4

A reforma protestante teve seu papel na história, mas se tornou um ninho de aves imundas, afinal, foi criada pelos homens. Assim como Israel ficou cativa na Babilônia, assim também hoje muitos crentes verdadeiros estão presos na religião e em suas tradições e doutrinas inventadas por homens. E assim como muitos judeus, após a libertação do cativeiro, ainda quiseram permanecer na Babilônia com todo seu comodismo, assim também muitos cristão hoje permanecem acomodados dentro da religião, mesmo conhecendo todo o mal e desobediência à Palavra que está em volta. Como em qualquer situação na vida do crente, este deve fazer a mesma pergunta feita pelo apóstolo Paulo: Senhor, que queres que eu faça? (Atos 9:6). A vontade de Deus está em Sua Palavra, e ela é bem clara quanto ao que devemos fazer em relação à confusão (afinal, esse é o significado de Babilônia) que se tornou a profissão cristã:

"Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra."
2 Timóteo 2:19-21

"Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério." [Arraial é uma referência a Israel e sua religião judaica. Leia mais sobre isso aqui. ]
Hebreus 13:13

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela [Babilônia], povo meu."
Apocalipse 18:2-4

"Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?" [Faça uma busca no http://www.bibliaonline.com.br e verá que o fermento sempre é uma figura de má doutrina ou má conduta]
1 Coríntios 5:6

Gênesis 20

Leia em http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/20

Gn 20:1-5 Abraão repete um velho pecado. Na certa foi uma atitude baixa da parte de Abraão tentar se proteger com o risco de perder a própria esposa. 

Gn 20:6-16 Deus graciosamente veio e salvou a situação. Com que frequência o Senhor nos salva de nós mesmos! Mas não tentemos o Senhor! (Veja Rom 6:1). 

Gn 20:14-15 Quão melhor foi a atitude de Abimeleque! Com frequência os incrédulos sabem melhor do que os crentes como um Cristão deveria agir. 

Gn 20:17 Abraão, restaurado em sua alma para com Deus, imediatamente ora, e Deus ouve sua oração! Que graça! Será que experimentamos isso? Experimentaremos se tão somente colocarmos em prática em nossa vida o que já conhecemos acerca do Senhor e de Sua Palavra.

Postagens populares