Tudo isto é bastante claro; porém, prezado leitor, aonde nos conduz quanto a este mundo? Seguramente, fora dele, e isto de um modo completo. Estamos mortos para o mundo e vivos para Cristo. Somos participantes ao mesmo tempo da Sua rejeição pelo mundo e da Sua aceitação no céu; e o gozo desta faz-nos considerar como nada a provação daquela. Ser lançado fora do mundo, sem saber que tenho um lugar e uma parte no céu, seria insuportável para mim; porém, quando as glórias do céu enchem a visão da alma, é necessário muito pouco da terra.
Mas, pode perguntar-se, "Que é o mundo?". Seria difícil encontrar um termo tão mal definido como "o mundo" ou "a mundanidade"; pois em geral nós somos propensos a fazer a mundanidade um ou dois pontos acima do lugar onde nos achamos situados espiritualmente. A Palavra de Deus, porém, define com perfeita precisão o que significa o termo "o mundo", quando o designa como aquilo que "não é do Pai" (l Jo 2:15 e 16). Por isso, quanto mais profunda for a minha comunhão com o Pai, mais penetrante será a minha compreensão daquilo que é mundano. É esta a forma divina de ensino. Quando mais vos deleitardes no amor do Pai, tanto mais desprezareis o mundo. Mas quem é aquele que revela o Pai? É o filho. Como? Pelo poder do Espírito Santo. Pelo que, quanto mais habilitado eu estiver, no poder do Espírito, não contristado, a deleitar-me na revelação que o Filho nos tem dado do Pai, tanto mais exato será o meu discernimento quanto àquilo que é do mundo. É à medida que o reino de Deus ganha terreno no coração, que o nosso juízo quanto à mundanidade se torna mais reto. Não é fácil definir o que é mundanismo. É, como alguém disse, "sombreado gradualmente desde o branco ao preto carregado". Isto é verdadeiro. Não se pode estabelecer um limite e dizer: "é aqui que começa o mundanismo"; porém a sensibilidade viva e delicada da natureza divina recua perante ele; e tudo que nós necessitamos é andar no poder dessa natureza, a fim de nos mantermos alheios a toda a espécie de mundanismo. "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (Gl 5:16). Andai com Deus, e não andareis com o mundo. As distinções frias e as regras rígidas para nada servem. É o poder da vida divina que nós precisamos. Precisamos de compreender a significação espiritual do "caminho de três dias no deserto", o qual nos separa para sempre não apenas dos fornos de tijolo e dos exatores do Egito, mas também dos seus templos e altares.
C. H. Mackintosh
Mas, pode perguntar-se, "Que é o mundo?". Seria difícil encontrar um termo tão mal definido como "o mundo" ou "a mundanidade"; pois em geral nós somos propensos a fazer a mundanidade um ou dois pontos acima do lugar onde nos achamos situados espiritualmente. A Palavra de Deus, porém, define com perfeita precisão o que significa o termo "o mundo", quando o designa como aquilo que "não é do Pai" (l Jo 2:15 e 16). Por isso, quanto mais profunda for a minha comunhão com o Pai, mais penetrante será a minha compreensão daquilo que é mundano. É esta a forma divina de ensino. Quando mais vos deleitardes no amor do Pai, tanto mais desprezareis o mundo. Mas quem é aquele que revela o Pai? É o filho. Como? Pelo poder do Espírito Santo. Pelo que, quanto mais habilitado eu estiver, no poder do Espírito, não contristado, a deleitar-me na revelação que o Filho nos tem dado do Pai, tanto mais exato será o meu discernimento quanto àquilo que é do mundo. É à medida que o reino de Deus ganha terreno no coração, que o nosso juízo quanto à mundanidade se torna mais reto. Não é fácil definir o que é mundanismo. É, como alguém disse, "sombreado gradualmente desde o branco ao preto carregado". Isto é verdadeiro. Não se pode estabelecer um limite e dizer: "é aqui que começa o mundanismo"; porém a sensibilidade viva e delicada da natureza divina recua perante ele; e tudo que nós necessitamos é andar no poder dessa natureza, a fim de nos mantermos alheios a toda a espécie de mundanismo. "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (Gl 5:16). Andai com Deus, e não andareis com o mundo. As distinções frias e as regras rígidas para nada servem. É o poder da vida divina que nós precisamos. Precisamos de compreender a significação espiritual do "caminho de três dias no deserto", o qual nos separa para sempre não apenas dos fornos de tijolo e dos exatores do Egito, mas também dos seus templos e altares.
C. H. Mackintosh
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