segunda-feira, 11 de maio de 2020

O Gozo da Comunhão

(Comentário Levítico 3O SACRIFÍCIO PACÍFICO: A COMUNHÃO)
 
E, certamente, é de elevar a alegria de todo o verdadeiro sacerdote saber que Deus (para empregar a linguagem do nosso símbolo) teve a Sua porção, antes do sacerdote receber o peito e a espádua. Este pensamento dá força e fervor, engrandecimento e alegria ao culto e à comunhão. Revela a graça maravilhosa d'Aquele que nos deu o mesmo objeto, o mesmo tema, e a mesma alegria que Ele tem. Nada inferior — nada menos do que isto podia satisfazê-Lo. O Pai quer que o pródigo se alimente do bezerro cevado, em comunhão consigo. Não lhe dá um lugar inferior à Sua própria mesa, nem qualquer outra porção senão aquela de que Ele Próprio se alimenta. A linguagem do sacrifício pacífico é esta: "era justo alegrarmo-nos e folgarmos""comamos e alegremo-nos". Tal é a preciosa graça de Deus! Sem dúvida, temos motivos para nos alegrarmos, pois participamos de uma tal graça. Porém, quando podemos ouvir o bendito Deus dizer "comamos e alegremo-nos", dos nossos corações deveria brotar uma corrente contínua de louvores e ações de graças. O gozo de Deus na salvação de pecadores e o Seu gozo na comunhão dos santos podem muito bem despertar a admiração dos homens e dos anjos por toda a eternidade.


C. H. Mackintosh

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