quinta-feira, 14 de maio de 2020

O Precioso Exemplo do Filho Pródigo

(Comentário Levítico 3O SACRIFÍCIO PACÍFICO: A COMUNHÃO)

É absolutamente necessário conhecer a verdade de que estamos na presença de Deus somente como participantes da vida divina e como estando em uma posição de justiça divina. O Pai só podia ter o pródigo à sua mesa se estivesse vestido com "o melhor vestido" e em toda a integridade daquele parentesco em que o via. Tivesse o pródigo conservado os seus andrajos ou sido admitido "como um dos servos da casa", e nós nunca teríamos ouvido essas gloriosas palavras, "comamos e alegremo-nos; porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado". Assim acontece com todos os verdadeiros crentes. A sua velha natureza não é reconhecida como existente diante de Deus. Ele considera-a morta, e assim eles a deviam considerar. Está morta para Deus — morta para a fé. Deve ser mantida no lugar da morte. Não é melhorando a nossa velha natureza que chegamos à presença divina; mas chegamos como possuidores de uma nova natureza. Não foi remendando os trapos da sua condição anterior que o pródigo obteve um lugar à mesa do Pai, mas por ter sido vestido com um vestido que nunca havia visto ou pensado. Não trouxe esse vestido da "terra longínqua", nem o obteve no caminho; mas o pai tinha-o para ele em casa. O pródigo não o fez nem ajudou a fazê-lo; mas o pai adquiriu-o para ele e alegrou-se por vê-lo vestido com ele. Foi assim que se assentaram à mesa para se alimentarem em feliz comunhão "do bezerro cevado".

C. H. Mackintosh

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